quarta-feira, 11 de maio de 2016

Dia da Mãe

Hoje comecei o dia de forma pacífica, como qualquer outra mãe, a correr atrás do meu filho de 3 anos, que primeiro não se queria vestir e depois de tomar o pequeno-almoço decidiu correr casa fora em desvario como se a vida dele dependesse disso. Por meio de gritos e gargalhadas aconteceu o inevitável: primeiro acordou-me o meu filho mais novo, que eu esperava que dormisse pelo menos até às 9h (uma gaja pode sonhar, ok?) e logo depois regou-me o chão e a roupa que lhe tinha acabado de vestir (e de passar na noite anterior com tanto custo) de vomitado - daquele bom e cheirosinho que já me habituei a limpar em média uma vez por semana - após um ataque de tosse incontrolável. Facto: um iogurte de 125gr meio digerido consegue sujar cerca de 10m2 de chão. Respirei fundo e fui buscar a minha velha amiga esfregona e ainda tive de lhe trocar de roupa, que era mesmo o que me apetecia fazer às 8h. O dia começava bem.


Ora bem, à tardinha quando veio da escola quase que se ia redimindo. Quase! Eis que me aparece de saquinho colorido na mão e de sorriso rasgado. “Pega, abre! É para ti, mamã”, dizia ele de olhos a brilhar. Era a minha prenda do Dia da Mãe! Que emoção! Só veio atrasada 10 dias, coisa pouca para português filho de portugueses. Que orgulho! A minha primeira prenda do Dia da Mãe feita pelas mãos habilidosas e gorduchinhas da minha primeira cria! Abri o saquinho com cuidado e… tentei conter o ataque de riso. “Gostas, mamã?” 















Gosto tanto, filho :)




(PS. Só preciso de um bocadinho de cola...)

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